Num cenário global onde a transição energética acelera, um novo marco foi atingido na Europa. Portugal deu luz verde à construção de um dos maiores parques eólicos offshore flutuantes do mundo.
Com uma capacidade instalada prevista de 2 GW, este projeto ambicioso promete transformar a paisagem energética da região. Entre os seus elementos chave, destacam-se a utilização de plataformas flutuantes de última geração, permitindo a instalação em águas mais profundas, e a capacidade de gerar energia limpa suficiente para abastecer mais de 1,5 milhão de lares portugueses. João Silva, CEO da WindPower Innovate, a empresa responsável, afirmou: “Este projeto não é apenas sobre eletricidade; é sobre demonstrar a viabilidade da tecnologia offshore em larga escala e a sua importância para a segurança energética e a criação de empregos qualificados.” Adicionalmente, o parque está estrategicamente posicionado para potencialmente alimentar futuros polos de produção de hidrogénio verde, consolidando a posição de Portugal como líder em energias renováveis. A construção e operação de um projeto desta magnitude exigirá uma força de trabalho altamente qualificada, com especial ênfase na posse de certificados de segurança e técnicos reconhecidos internacionalmente.
Este empreendimento contribui diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Alinha-se perfeitamente com o ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), proporcionando eletricidade renovável em larga escala. Além disso, é um passo gigante para o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), estimando-se que evite a emissão de milhões de toneladas de CO2 anualmente, o equivalente a retirar centenas de milhares de carros das estradas.
Projetos como este redefinem o que é possível na produção de energia limpa. Ao olharmos para o futuro, quão rápido podemos escalar estas soluções e qual o nosso papel individual e coletivo na aceleração desta transição para um planeta mais sustentável?
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